Arrogância, carência.
Abundância, aparência.
Maioridade, velhice.
Ganância,experiência.
Fragilidade, mesmice...
Morte!
Que sorte, não foi ente seu.
Entretanto, assim sendo,
Sofreria?
Ato ateu,
até entendo,
a agonia,
entretanto, acabe com o eu,
reflita além, prevendo,
e se encha de alegria.
A vida de um terceiro se esvai,
a vida dos seus também se vai,
a sua, impermanente,
destino diverso não terá,
aceite simplesmente,
aquilo que certamente será.
Coberto de sangue do ventre saiu,
Diante de luta e suor cresceu,
Envelhecendo a cada dia rugas surgem,
Memórias somem, você caiu,
No ciclo semi-infinito, ou se esqueceu?
Almas divergentes convergem para a mesma situação.
Tudo passa. Você acabará.
Entretanto a dor de partir é arrependimento,
daquilo que não foi feito.
Com muita raça, sua lembrança ficará,
todos os seus feitos, todo seu sentimento,
fazendo sentido, grandioso e imperfeito.
08
2 comentários:
Muito bacana!
Adorei o poema; abração.
Valeu bixudipé, seu blog está ótimo!
Postar um comentário