18 de mai. de 2011

Obrigado!



















Sempre pensei na minha culpa,
Mendigando por perdão,
Aceitava a desculpa,
Cedia, abria mão.

O pouco que recebia,
Estrondosamente agradecia,
Achava que eu não merecia,
Pois cego, não via.

Sabe o final dos caminhos,
E os pôs todos pra mim,
Vários filhotes, em vários ninhos,
De uma variedade sem fim.

Qual flor vai desabrochar?
Aquela que eu regar.
Não siginifica porém,
Que todos dirão amém.

Escolha, não tema,
Ele bolou todo o esquema,
Mesmo que decida errado,
Resolverá o problema.

Obrigado pelo nublado,
Obrigado pelo ensolarado,
Obrigado por estar ao meu lado,
Simplesmente, obrigado!


Leonardo Perovano

2011

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