Não me orgulho do meu orgulho,
Mas o assumo como existente,
É o motriz de minha crença,
Que segue, persistente.
É a dádiva de falecer,
Aos 77 contra a corrente,
Demonstrando a virtualidade,
E o além do que se sente,
Gênio, imortal, maioral...
O que difere? Seu ideal.
Falha o caráter rumo ao alvo,
Justifica o meio, o fim está salvo.
Não inveje o forte de sua soberba,
Escolha suas armas, mire no ego,
O mate ou o fortaleça,
Mas não esqueça:
Como o amor, o orgulho é cego.
2007
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